Diário-de-bordo de uma mestranda (no mar grosso do mestrado). Reflexões, dúvidas, soluções.
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
O que eu poderia e o que me cabe fazer
Eu poderia simplesmente me mudar para um lugar bucólico que amo, que me deixa em paz e que zera meu irritômetro.
Eu poderia ter uma casinha de tijolos, de madeira ou de estuque, com vista para a mata ou para o mar, uma varanda e uma rede para deitar.
Eu poderia, relaxadamente, recostar-me nesse canto e refletir, pensar em letras para escrever, juntar palavras em poemas de deslumbre, encantamento.
Mas escolhi outro caminho. Não resistiria usufruir tal lugar e tudo sem que o conhecesse mais profundamente. Preferi abrir mão desse lugar por um momento, até que possa lutar por ele com mais força e propriedade.
Um dia, terei felicidade em plenitude, proximidade o bastante para me sentir mais feliz, mais em paz, quando eu quiser! Porém, mais que a paz, importa que eu brigue, reclame e participe das guerras. Guerras essas a favor daquele que sinto como se fosse meu lugar!
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